19 novembro 2015

Just One Word or a World Full of Surprises

Um sobrolho levantado, seguido de um trejeito de lábios, os olhos cerram demoradamente porque uma pequena centelha está a queimar a mente! Descobri que o maior prazer da minha vida é ser surpreendido, provavelmente porque na minha infantil arrogância estúpida ache que já sei muito. E veja-se o quanto estou errado, enganado e na verdade eu é que sou incongruente!

Um pequeno gesto, uma palavra plantada no meio de um longo dialogo, um odor pungente que paira no ar, um raio de Sol que ofusca momentaneamente, qualquer evento que planta uma semente que depressa se transformam em rebento, para depois se transfigurar em uma arvore gigante que cresce dentro de nós, repleta de troncos, folhas, frutos, flores, vida, só depende da forma como o nosso espirito a alimenta. Estimulo delicioso, uma ideia plantada inocentemente que a nossa alma nutre em segredo. Simples como uma gota a cair num pequeno charco e que multiplica infinitamente as suas ondas.

Como uma pequena faísca nos faz reformular toda uma ideia, por vezes anos de vida, desfazendo a forma como pensamos, quase lentes bem polidas para vermos para lá do turvo do passar do tempo.

Que surpresa!

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