
O instinto predatório corre-nos nas veias desde tempos primitivos, faz parte da nossa essência, gostamos de perseguir, de atentar, e alguns até de matar. Provavelmente no inicio por instinto de sobrevivência, para comer ou como defesa, para ao longo dos tempos transformar-se numa arte apurada e deturpada de viver - poucos são aqueles que não são mesquinhos ou cruéis para com o seu semelhante, podem até justificarem os seus actos referindo que a vida, ou a sociedade assim o obriga, mas creio que até a justificação não passa de mais uma das características desta enfermidade. Em tudo na nossa vida queremos estar em vantagem, valorizamos a esperteza em detrimento da inteligência (conseguindo até chamar inteligência à esperteza), na vida social tentamos ser "superiores" aos que estão ao nosso redor, na profissional, a vantagem é pedra basilar para o sucesso, e por fim trazemos esta linhagem agressiva para os afectos, mostrando que somos "melhores".
Na generalidade das religiões faz-se múltiplas referências à fraternidade, ao companheirismo, à igualdade, mas a historia mostrou que também reinterpretaram estas palavras aos seus interesses, atentando à liberdade, oprimindo povos, e até matando barbaramente, com a simples capacidade de interpretar ditos, livros, pergaminhos, e todas as outras formas de comunicação que se possam lembrar.
Talvez faça parte do nosso tecido, e por muito que tentemos esfregar nunca vai sair, ou até seja um mecanismo genial de sobrevivência, o único que nos mantém no topo da cadeia alimentar, ou talvez estejamos completa e absolutamente enganados!
Senão, pensem até onde este louvável comportamento nos trouxe: o planeta está á beira do colapso, sugamos diariamente tudo o que tem para nosso beneficio (minerais, petróleo, gás, fauna, flora, e provavelmente agora mesmo alguém descobriu alguma coisa mais para delapidar), guerreamos e matamos em circunstâncias perfeitamente inexplicáveis, e se isto não fosse já suficiente, somos incapazes (ou pouco aptos) a praticar o bem, ou quando tal acontece é porque é dedutível ou fica bem socialmente.
Estas palavras também não são isentas destes males, mas podem despertar a atenção de alguém para a fealdade presente nesta realidade, e fazer a mesma questionar se poderia melhorar! Está dentro de nós a possibilidade de alterar algo, no planeta, no país, na nossa cidade, ou apenas em nós...
Um poça de lama para muitos será um sitio a evitar, para outros pode significar a única forma de saciar a sua sede.
Na generalidade das religiões faz-se múltiplas referências à fraternidade, ao companheirismo, à igualdade, mas a historia mostrou que também reinterpretaram estas palavras aos seus interesses, atentando à liberdade, oprimindo povos, e até matando barbaramente, com a simples capacidade de interpretar ditos, livros, pergaminhos, e todas as outras formas de comunicação que se possam lembrar.
Talvez faça parte do nosso tecido, e por muito que tentemos esfregar nunca vai sair, ou até seja um mecanismo genial de sobrevivência, o único que nos mantém no topo da cadeia alimentar, ou talvez estejamos completa e absolutamente enganados!
Senão, pensem até onde este louvável comportamento nos trouxe: o planeta está á beira do colapso, sugamos diariamente tudo o que tem para nosso beneficio (minerais, petróleo, gás, fauna, flora, e provavelmente agora mesmo alguém descobriu alguma coisa mais para delapidar), guerreamos e matamos em circunstâncias perfeitamente inexplicáveis, e se isto não fosse já suficiente, somos incapazes (ou pouco aptos) a praticar o bem, ou quando tal acontece é porque é dedutível ou fica bem socialmente.
Estas palavras também não são isentas destes males, mas podem despertar a atenção de alguém para a fealdade presente nesta realidade, e fazer a mesma questionar se poderia melhorar! Está dentro de nós a possibilidade de alterar algo, no planeta, no país, na nossa cidade, ou apenas em nós...
Um poça de lama para muitos será um sitio a evitar, para outros pode significar a única forma de saciar a sua sede.


