Desapego, desprendimento, despego, nunca será um acto, ou uma acção, para ter toda a profundidade da sua essência, mas mais um caminho, medindo todos os passos, ou entoando repetidamente o seu sentido (e seu, entenda-se, é o próprio, o pessoal e experimentado significado, mutável a cada fôlego), duro, tortuoso e acima de tudo em conflito com todo o nosso âmago. Uma libertação, que mostra a distância de tudo, uma catarse, a todos os ensinamentos, à personalidade colada à carne, ou uma dor que prova a sensibilidade. Reflexões sobre o sofrimento, esperança ou o Caminho, como afastar-se de um quadro para poder verdadeiramente apreciar o todo.
Um inspirar precedido do expirar.

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