17 abril 2011

O pequeno seixo coberto com limo escuro...


Quando todas estas as nuvens negras encimam a minha magra sombra e sou fustigado pela chuva fria que cai sobre os meus ombros, nada mais resta a fazer senão sorrir.  Pela dádiva da vida, pela frescura da água, pela beleza da natureza e pelo cheiro forte e quente da terra molhada.

Com o nome arrastado pela lama, a credibilidade dilacerada por mentiras, o corpo partido pela opressão, o orgulho manchado por mentiras, difamado e banido por gente cruel e triste, resta-se abrir os braços mostrar o peito aberto e chorar de alegria. 

Com os olhos fechados, as lágrimas quentes aquecem-me  o corpo gélido e uma alegria alimentada pelo amor daqueles que realmente são importantes, faz desvanecer a dor, fazendo desaparecer as ossadas marcadas no meu torso, os olhos caídos, plantados em covas escuras no rosto cinzento iluminam-se para mostrar a quem vê mais longe daquilo se os fracos sentidos mostram, a luz forte que brilha de dentro para fora, o fogo branco que nasce da verdade, a força que pulsa desde o principio dos tempos, o lume criador da alma.

Vou morrer, mas não hoje!

02 abril 2011

Siren



Long afloat on shipless oceans
I did all my best to smile
'til your singing eyes and fingers
Drew me loving to your isle
And you sang
Sail to me
Sail to me
Let me enfold you
Here I am
Here I am
Waiting to hold you

Did I dream you dreamed about me?
Were you hare when I was fox?
Now my foolish boat is leaning
Broken lovelorn on your rocks,
For you sing, 'touch me not, touch me not, come back tomorrow:
O my heart, o my heart shies from the sorrow'

I am puzzled as the newborn child
I am troubled at the tide:
Should I stand amid the breakers?
Should I lie with death my bride?
Hear me sing, 'swim to me, swim to me, let me enfold you:
Here I am, here I am, waiting to hold you'